segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Boyhood




Para mim era um dos preferidos ao Oscar.
Não é uma super produção com efeitos especiais e tecnologia, nada, nada disso.
Boyhood encanta pela simplicidade, pela história. História essa que poderia ser a vida de qualquer um de nós.
Emociona, como a vida deveria nos emocionar todos os dias pelo simples fato de nós podermos estar aqui, construindo nossos caminhos, acertando errando...vivendo.
Ellar Coltrane, o garoto que vive Mason Evans Jr, um garoto cujo desenvolvimento vamos acompanhando com a leveza de uma poesia natural, me encantou do inicio ao fim, seu olhar doce me fez sentir como parte da família dele, e foi muito bom conviver com ele cada minuto do filme. 
E sem querer percebo que nesses doze anos enquanto eu desenvolvia a minha história de amor, com a poesia e os tropeços da vida real, esse filme se desenvolvia essa criança crescia também com sua poesia e seu tropeços.

E isso resume o encanto dele é a simplicidade que poderia ser a vida de qualquer um de nós.





Difícil escrever sobre esse Boyhood... realmente difícil porque o filme "simplesmente" acompanha a vida de um garoto até sua adolescência. E acompanhamos mesmo, pois, o filme foi rodado ao longo de 12 anos. Interessante, né?

Não temos zumbis... não temos monstros... quer dizer, temos daqueles que dão medo de verdade.
O filme vai passando  com algumas pedras no caminho... E lá se foram quase 3 horas de filme.

Ao terminar, fiquei com uma sensação estranha, que o filósofo Ferris Buller já descreveu muito bem: a vida é curta demais e você precisa parar para aproveitar. As coisas acontecem, as vezes a gente nem percebe e lá se foram 12 anos...

Muito bom!

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