sábado, 22 de junho de 2013

Star Trek - 2009




Não sei se eu e a patroa fizemos certo, mas, esse Star Trek de J.J. Abrams foi o primeiro contato cinematográfico que tivemos com a mitologia de Star Trek. Antes acabamos entrando um pouco no universo Trekker graças a uma partida de RPG. E, para a nossa sorte, a imersão foi agradável nos dois casos.
Esse Star Trek mostrou-se uma aventura excelente e uma boa ficção científica. Tenho a impressão que nos filmes antigos e na série o foco maior é  na ficção... mas, vamos assistir aos primeiros filmes para chegar a uma conclusão mais acertada. Eu gostei muito e recomendo. Fiquei curioso para ver os filmes antigos e a série.

Vida longa e prospera!





Que vergonha, nunca tínhamos assistido Star Trek, que burros, não sabíamos o que estávamos perdendo.
Apesar de termos começado com um filme novo da saga, foi maravilhoso. 
Sede de mais!
O que atiçou foi o RPG, que nosso amigo Luciano nos presenteou! Vamos jogar mais!
Vida longa e prospera!




segunda-feira, 10 de junho de 2013

Faroeste caboclo



Fomos este domingo ver Faroeste Caboclo no cinema. Pensei vai ser legal...
Chegamos no cinema eu falei para o marido "Amor só vai ter nego com mais de trinta no cinema" e o marido respondeu a "meia duzia de pessoas que tiver no cinema né?
Começa o filme, opa bacana olha lá o João de Santo Cristo bacana escolha do garoto pro papel, bacana a escolha do cara para o João mais velho, bacana a escolha para o Pablo.
5 minutos de filme uma mulher sai do cinema e não volta...
Passado mais um pouco, pensei fotografia tá boa, passou mais um pouco Uau, quantos planos bacanas...
E continua, nossa, penso comigo, acho que eles gastaram bem o dinheiro que tinham pra produção... Foi aí que eu lembrei da facul, e pensei eu faria sépia, eu faria planos rápidos, eu faria...
Final do filme (ATENÇÂO: lá vem spoiler...) Cadê a porra da história da musica caralho? Péra ai...olha lá,  Ah tá! olha lá a nos créditos todinha letra e música que bacana, que fascinante, que porra, vai tomar no cú, que perda de tempo, e mais um milhão de palavrões.
Vos digo, o filme poderia ter ido do jeito ( com a pegada bosta de Romeu e Julieta do cerrado, ok!) que foi até o final tudo bem eu concordo, mas a porra do diretor cagar na parte mais êxtase, mais tesão da música isso eu não admito.
A música é um roteiro pronto, não precisava cagar, a música é forte, é intensa, é violenta, é política e é extremamente social, e a impressão que deu foi que a porra do diretor nem a porra do roteirista NUNCA ouviram música.
Do que adianta ter dinheiro pra produzir um filme se a estrela do diretor se acha no direito de pedir licença poética para uma obra tão perfeita quanto a música Faroeste Caboclo e cagar na memória do Renato Russo.
Agora deixo bem claro nunca fui fanática por Legião, nem sei se posso dizer que sou fã, gosto da obra do Renato pela genialidade poética de ter conseguido entender a geração que viveu, e digo Renato eu faria diferente eu faria virar imagem a sua letra.

Ps: A cadeira do Cinemark Boulevard Tatuapé me deixou com dores nas nádegas.E só vou dar nota aqui em memória o Renato Russo.





Bom, antes de começar, já informo que não sou fã de Legião Urbana e esse filme estava looooonge de entrar em alguma lista de filmes que eu teria interesse de assistir.
Então, partindo desse ponto, o filme tinha grande chance de acabar se saindo bem comigo, afinal, minhas expectativas estavam próximas a nenhuma. Então, lá vamos eu e a patroa ao cinema.
Como a sessão começava meio dia e meio (hora do rango) pensei em pegar alguma coisa para ir mastigando. Oras, porque não levar coxinhas ao cinema? (Pipoca pra que, né?) Ah, eu adoro coxinhas e salgadinhos do tipo. Pedimos algumas e fomos até a sala. Por sorte, ao chegar, as propagandas já haviam passado e os trailers estavam rolando. No meio do trailer (de uma comédia nacional genérica) perguntei se a patroa queria as coxinhas e começamos a comer. O filme começou quando atacávamos o primeiro quitute. E não é que o filme estava bom? Terminei uma coxinha e já fui pegando outra. O filme estava interessante. Terminei a segunda e fui pra terceira e o filme continuava bom. Aí as coxinhas acabaram e o filme, para a minha surpresa, foi pra merda.
Putz grila... que filme ruim da porra! Sério, nunca pensei que coxinhas pudessem fazer um filme fraco ficar assistível.
De vez em quando olhava pra patroa e pensava: será que ela está gostando? Afinal, ela gosta de Legião Urbana, talvez estivesse fazendo mais sentido. Sei que, para mim, o filme não agradou nada.

Bom, mas, pelo jeito, não fui apenas eu quem não gostou do filme e não é o fato de eu não gostar de Legião Urbana que causou o meu estado master de rabujentice filmistica... o filme é que é ruim mesmo.

Não bastasse o filme, ainda estávamos em uma cadeira tão desconfortável no Cinemark do Boulevard Tatuapé que fiquei parte do filme sentado sem apoiar as costas no encosto. Ah, e sem comentar das pessoas sem noção, e principalmente sem educação, que acham que não existe problema em deixar o celular ligado durante o filme.

Devia ter comprado mais coxinhas...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Killbill vol.2



Bom, continuamos com a saga da Noiva.
Não tem muito o que falar. Mais um filme perfeito com a assinatura do Taranta.














Tão impressionante quanto o primeiro filme Killbill vol.2 mostra a que veio dessa vez sem tantas cenas de luta longas como no primeiro, mas agora para explicar e finalizar toda a vingança da noiva.
Quero destacar a sequencia que mais gosto que é o treinamento com Pai Mei, me lembra muito os filmes que passavam no Canal 21 antigamente, é o que eu mais gosto do segundo volume.

Na cena em que a noiva mata Bill repare no comprimento da cabelo da Uma, na sequência aparece o letreiro que "um dia depois" e o cabelo da uma está o dobro do que estava no dia anterior, meu só tenho que dizer uma coisa, que shampoo é esse?




Killbill vol.1






Linda Uma, guerreira Uma, interpretando a noiva mais vingativa da história do cinema. Em termos de produção é o filme que eu mais curto do mestre Taranta. São tantos detalhes, há tanto que comentar sobre o filme, que vou me ater as cores, fotografia maravilhosa, muito quente, quente como sangue todo que jorra a cada vez que a noiva dilacera seus inimigos.
Uma bela intervenção de animação no meio do filme quebrando e suavizando  a narrativa e ao mesmo tempo em que é a parte mais violenta do filme, coisa que só o meste pode fazer com tanto primor. Sem falar na hora da luta do restaurante que de repente tudo fica preto e branco e a violência se mistura e transforma em poesia.
Voltando as cores o branco da neve na luta da Liu com a Uma, é de uma beleza estética inigualável.
Não podemos deixar de destacar que esse filme só faltou uma coisa, os diálogos Tarantinescos, mas isso deixa de ser importante diante de tanta ação que o filme tem.
Um filme que passa e você não sente que o tempo passou, e fica com a sensação pulsando de "eu quero mais", e Tarantino não deixou por onde e preparou o vol.2 (marketing ou não tem mais coisa boa no próximo).




Ao pensar que havíamos chegado ao 100º filme da nossa maratona. Então, precisávamos escolher um filme, ou dois, que coroassem a nossa marca.
A patroa falou: "tem que ser do Tarantino" e eu concordei na hora.

Esse primeiro Kill Bill é perfeito, assim como a segunda parte.
Violento, engraçado e tenso. Aliás, muito violento. Mas, é aquela violência do Tarantino, gráfica e absurda.

Aquela animação no meio do filme é simplesmente animal. Acho que o Taranta deveria fazer isso mais vezes.


Je vous Salue Marie




Finalmente chegamos ao 100º filme. Como assim, já? Só descobri isso ao escrever a critica eu e o marido erramos lá no arquivo dos filmes vistos e achávamos que estávamos vendo o 99º, saco! Depois de um dia de compras na paulista onde compramos vários filmes, vimos os tomates ontem e um filme cabeça hoje, sim meu povo quando se fala em filmes cabeça pensamos em.... Godard, chic né?
Chic porém decepcionante nesse caso, há tempos queria ver esse filme que foi proibido aqui no Brasil na década de 80, e confesso que foi abaixo do que eu esperava.
A narrativa do Godard é diferente de tudo, e esse ritmo acho que incomodou o marido, que dormiu a poucos instantes do filme.
Sem dúvida é um bom filme, mas a fama ainda é maior do que a obra. Vale ver para dar um tapa no intelecto e fazer pose em uma conversa de bar.




Quando você assiste a 10 minutos de filme e não faz a menor ideia do que está acontecendo é hora de arrumar o cantinho para aquela soneca relaxante.
Falar o que?









O ataque dos tomates assassinos




Ah, nada como um filminho trash pra destrair... e bota trash nisso.
A história é simples e foi resumida no título do filme: tomates assassinos (?) que estão atacando as pessoas.
Olha, é tudo muito mal feito, mas, pode ter certeza que as risadas são garantidas.












Pra tudo, vamos falar de coisa ruim, coisa trash. É isso mesmo, eita filme ruim, ruim de mal feito, mas um mal feito que propositalmente funciona, e funciona muito no quesito risadas.

Logo de cara os caras sacaneiam se comparando a Hitchcock, querendo dar um ar de credibilidade ao filme, a credibilidade para por ai.