Esperava mais do filme (com relação a história, eu imaginava que os dois fizessem reflexões a cerca da vida que tiveram juntos, esperava até algumas discussões de relacionamento...).
Porém a atuação de Emmanuelle Riva, supera tudo.
A história se passa de forma lenta, a ponto que parece que adoecemos junto com ela, e ao mesmo tempo sofremos ao lado de seu marido a cada desafio.
Me chamou atenção a pomba, que para os católicos simboliza o espírito santo e aí culmina com aquele ato ( na minha visão hediondo) do esposo, colocando em contradição aquela simbologia.
Sinceramente para mim não foi um ato de amor, mas como alguns dizem que amor e ódio caminham juntos... que pensem assim então.
O filme havia me prendido até então depois desmoronou na minha cabeça.
Creio que Emmanuelle Riva merecia ter ganhado o Oscar, pois sua atuação foi sensível demais, vivenciar toda aquela catarse não deve ter sido nada fácil. Passar tão verdadeiramente a eminencia da morte e nos fazer refletir ao lado dela, um prêmio seria pouco, minhas reverencias a grande dama Emmanuelle Riva.
Eu mudaria o nome do filme para sofrimento.
Pesado e lento, do início ao fim.
O que temos nesse Amor, é um filme que conta com o trabalho excelente dos atores, principalmente do casal vividos por Emmanuelle Riva (merecidamente indicada ao óscar de melhor atriz) e Jean-Louis Trintignant.
O filme acompanha a rotina do casal de idosos até que a mulher sofre um derrame e a partir daí vemos a devoção dele no acompanhamento da esposa.
E... é isso.
Eu, particularmente, não tenho muita paciência com filmes parados. E esse é assim. Paradão, até fiquei surpreso que aguentei até o final.
A patroa - com seu olhar esperto para filmes, detalhes e simbolismos - deve ter captado muitas coisas nesse e eu "uma pedra".
Não consegui perceber uma movimentação de câmera sequer. Ela era posicionada e ali ficava até um corte ou mudança de cena.
EU não gostei do filme e vou dar a nota apenas por causa das atuações (um sanguinho pra cada um do casal)... Pelo menos não dormi.